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Um pouco de muitas coisas e, por vezes, muito de algo só. Basicamente, um escape pessoal.
Desta vez, o título bem que podia ser "encher o tanque de gásoleo", mas os sapatos também tiveram muito que palmilhar. O destino foi a Quinta dos Loridos, mais especificamente o Budha Eden Garden - Jardim da Paz. Localiza-se no Bombarral e tem fácil acesso pela autoestrada (A8). Um jardim maravilhoso que nos "teleporta" automaticamente para a Ásia. Para disfrutar sozinho ou em família, paragem que vai sem sombra de dúvida agradar e deliciar. Além disso, esta visita pode fazer parte de um "roteiro" que inclua o castelo de Óbidos, um passeio pelas ruas das Caldas da Rainha e uma passagem pela praia da Foz do Arelho, por exemplo.
Este post marca o início da rúbrica "Dar corda aos sapatos", ao abrigo deste título irei dar a conhecer alguns dos passeios que faço. Depois de "viajar" irei reportar aqui aquilo que mais me marcou e que pontencialmente poderá ser interessante para quem está a ler.
Assim sendo, para inaugurar, nada melhor que contar como foi realizar um programa de uma tarde na nossa fantástica Lisboa.
Sempre ouvi o ditado:
"Não se julga um livro pela capa"
Na sua essência, em que procura alertar-nos para não tirarmos conclusões precipitadas sobre, por exemplo, pessoas antes de as conhecermos, está correctíssimo. No campo literário, a veracidade desta afirmação já não é 100% certa. Existem livros que pela capa podemos logo perceber que mesmo podendo estar muito bem escritos não são o nosso "estilo". O que me intriga mesmo é se ao olharmos para a contracapa podemos "avaliar" um livro. Normalmente, na contracapa ou temos um resumo/introdução da história ou então críticas de jornais. O resumo é sempre útil (desde que não revele demasiado), mas e será que as críticas são fiáveis?
Encontra-se atracado desde 2ªfeira (28 de Julho), na marina de Lisboa, o veleiro "Oceans of hope". O que torna especial e faz merecer destaque este navio não é nenhuma das suas características técnicas (das quais assumo não perceber nada), mas o propósito que serve. Ele está ao serviço da ONG dinamarquesa "Sailing Sclerosis". Esta organização tem como finalidade mudar a percepção que a população tem em relação à Esclerose Múltipla (EM). Para isso, propôs-se a realizar a 1ªcircunavegação (viagem à volta do globo) em que parte da tribulação sofre de EM.
De tempos a tempos, penso comigo próprio: "está na altura de enriquecer a biblioteca cá de casa". Falo em enriquecer não só a estante com mais um livro, mas principalmente expandir os meus horizontes e conhecimentos através das palavras da recente aquisição. Após a leitura de um dos recortes em destaque ( "Um livro é caro?", do blog LER ), tive vontade de manifestar a minha opinião e responder à questão colocada.
Assim sendo, após alguma reflexão, concluo que os livros são mesmo um bem demasiado caro. Apesar de serem extremamente valiosos, de nos fazerem sonhar, de nos levarem a viajar estando parados, o seu preço deveria ser mais acessível. Não concordo com as comparações feitas no post supra-citado porque põem em "confronto" bens cujos propósitos são totalmente diferentes. Não é necessário comprar um iphone para se poder telefonar a um amigo ou uma gravata Hermès para ir trabalhar. Existem outros produtos semelhantes que realizam as mesma funções e são bastante mais baratos. Infelizmente, com os livros tal não se sucede com tanta facilidade/frequência. Se quisermos ter acesso a um dado livro ou compramos ou temos de arranjar outros artíficios para o conseguirmos ler.
Eu compreendo que os preços praticados até possam ser os mais "justos" dado que existam muitos gastos associados à publicação de uma obra, que as editoras tem de ter lucros, etc.. Por outro lado, para os compradores o preço de acesso a algo que faz tão bem e pode dar tanto prazer continua a ser elevado. É como querermos diminuir a obesidade infantil e depois os preços dos refrigerantes serem inferiores aos dos sumos naturais. Não combina!
Para quem quer desfrutar do prazer de ler um livro sem prejudicar o orçamento, existem algumas opções. Implementar novas rotinas como frequentar a biblioteca e requisitar o título que mais cativar ou combinar um encontro entre amigos para partilhar livros (aqui até se pode ter direito a uma review na hora)...Opções e oportunidades, certamente, não faltam.
Se não se quiser ter este "trabalho", pode sempre optar-se antes por outras leituras como os blogs do sapo, por exemplo.
Resumindo, os livros podem ser caros,mas isso não é o fim da história é o início da aventura.
Até já.
Hoje foi dia de ir cortar o cabelo. Realizo este ritual de rumar à cabeleira (a mesma desde os 4 anos de idade) cerca de 9 vezes por ano e demoro sempre menos de 30 min. Pelo que os meus pais dizem nunca mudei de penteado, como uso o cabelo curto a margem de manobra também não é muito grande. Já se pode perceber que o meu cabelo é de trato fácil e rápido. Daí que surpreendentemente (ou não) a frase que serve de título a este post não foi proferida por mim,mas ao invés disso pela rapariga sentada em frente do espelho ao meu lado. Atentemos agora no que se passou nesse espaço e me levou a reflectir.