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Um pouco de muitas coisas e, por vezes, muito de algo só. Basicamente, um escape pessoal.
O Tribunal de Contas(TC) revelou, no dia 6 de Agosto, o resultado de uma auditoria feita a unidades de saúde (podem consultar aqui). Uma das conclusões desse estudo foi qualquer coisa semelhante a:
"Reduzir o tempo das consultas para 15min por paciente podia acabar com a falta de médicos de família"
Esta notícia do jornal Público, abordando a afirmação supra-citada foi o que me levou a reflectir sobre este tema. Sem necessidade de muita ponderação, posso afirmar que considero irrealista esta afirmação. Aliás, chega mesmo a ser desrespeitadora do trabalho dos profissionais de saúde. Se, porventura, tal medida for implementada quem realmente vai ser negligenciado são os doentes.
De tempos a tempos, penso comigo próprio: "está na altura de enriquecer a biblioteca cá de casa". Falo em enriquecer não só a estante com mais um livro, mas principalmente expandir os meus horizontes e conhecimentos através das palavras da recente aquisição. Após a leitura de um dos recortes em destaque ( "Um livro é caro?", do blog LER ), tive vontade de manifestar a minha opinião e responder à questão colocada.
Assim sendo, após alguma reflexão, concluo que os livros são mesmo um bem demasiado caro. Apesar de serem extremamente valiosos, de nos fazerem sonhar, de nos levarem a viajar estando parados, o seu preço deveria ser mais acessível. Não concordo com as comparações feitas no post supra-citado porque põem em "confronto" bens cujos propósitos são totalmente diferentes. Não é necessário comprar um iphone para se poder telefonar a um amigo ou uma gravata Hermès para ir trabalhar. Existem outros produtos semelhantes que realizam as mesma funções e são bastante mais baratos. Infelizmente, com os livros tal não se sucede com tanta facilidade/frequência. Se quisermos ter acesso a um dado livro ou compramos ou temos de arranjar outros artíficios para o conseguirmos ler.
Eu compreendo que os preços praticados até possam ser os mais "justos" dado que existam muitos gastos associados à publicação de uma obra, que as editoras tem de ter lucros, etc.. Por outro lado, para os compradores o preço de acesso a algo que faz tão bem e pode dar tanto prazer continua a ser elevado. É como querermos diminuir a obesidade infantil e depois os preços dos refrigerantes serem inferiores aos dos sumos naturais. Não combina!
Para quem quer desfrutar do prazer de ler um livro sem prejudicar o orçamento, existem algumas opções. Implementar novas rotinas como frequentar a biblioteca e requisitar o título que mais cativar ou combinar um encontro entre amigos para partilhar livros (aqui até se pode ter direito a uma review na hora)...Opções e oportunidades, certamente, não faltam.
Se não se quiser ter este "trabalho", pode sempre optar-se antes por outras leituras como os blogs do sapo, por exemplo.
Resumindo, os livros podem ser caros,mas isso não é o fim da história é o início da aventura.
Até já.
O títuto deste post podia introduzir um qualquer texto sobre puericultura e/ou comportamento das crianças, neste caso, não é o que acontece. Posso já ter desfraldado a eventual confiança do leitor (se é que existem), mas não desesperem o título adequa-se ao conteúdo! Agora, vou explicar o "porquê" e quais as razões de ter dado início a esta jornada.