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Um pouco de muitas coisas e, por vezes, muito de algo só. Basicamente, um escape pessoal.
Sempre ouvi o ditado:
"Não se julga um livro pela capa"
Na sua essência, em que procura alertar-nos para não tirarmos conclusões precipitadas sobre, por exemplo, pessoas antes de as conhecermos, está correctíssimo. No campo literário, a veracidade desta afirmação já não é 100% certa. Existem livros que pela capa podemos logo perceber que mesmo podendo estar muito bem escritos não são o nosso "estilo". O que me intriga mesmo é se ao olharmos para a contracapa podemos "avaliar" um livro. Normalmente, na contracapa ou temos um resumo/introdução da história ou então críticas de jornais. O resumo é sempre útil (desde que não revele demasiado), mas e será que as críticas são fiáveis?
Se reflectirmos sobre o preço dos livros (podem ver a minha opinião aqui) torna-se essencial que a façamos uma aposta "certa" quando compramos. Para isso, eu, tenho em conta, principalmente, opinião de amigos que já leram ou então, como recurso, o que vem na contracapa. (Atençao que já apanhei algumas barras quando uso exclusivamente o 2ºmétodo). O principal problema é que muitas vezes não façamos a mais pálida ideia da "fonte" daqueles comentários tão lisonjeiros. Tipicamente: "o melhor romance do ano!", "escrita perfeita aliada a enredo de tirar o fôlego!", "livro imperdível!", etc.. Com estas afirmações seria logo de por no cesto, pagar e agarrarmo-nos às páginas sem parar, só que na maior parte das vezes isto é "tanga". Como fazemos agora? Qual escolhemos?
Altura de por em prática outra dica da sabedoria popular:
"Quem não arrisca não petisca"
Eu guio-me pelo instinto. E vocês o que fazem face a este problema? A contracapa pode servir para julgar ou é só para enganar?
Até já.