por Etcetera, em 02.08.14
Este post marca o início da rúbrica "Dar corda aos sapatos", ao abrigo deste título irei dar a conhecer alguns dos passeios que faço. Depois de "viajar" irei reportar aqui aquilo que mais me marcou e que pontencialmente poderá ser interessante para quem está a ler.
Assim sendo, para inaugurar, nada melhor que contar como foi realizar um programa de uma tarde na nossa fantástica Lisboa.
Panorâmica a partir do miradouro do Arco da Rua Augusta
Para dar início à aventura é necessário que as baterias estejam carregadas, isto é, que se tenha descansado e realizado um bom almoço. Para tratar da 2ªparte do problema, decidir experimentar um restaurante novo. Os critérios de seleção foram a localização, tipo de cozinha, preço e reviews de outros clientes. Para pesquisar usei a aplicação
Best Tables.Para quem não conhece esta
app, fiquem a saber que é excelente! Permite procurar restaurantes com diversos filtros (os que mais se adequem ao que queremos), apresenta comentários de pessoas que já experimentaram, permite reservar mesa directamente no local eleito e ainda nos oferece alguns descontos/promoções(!). Após alguma deliberação o escolhido foi o restaurante
Riso8. Para ser sucinto, dado que a gastronomia e restaurantes são contas de outro rosário, cumpriu. Ambiente e serviço agradáveis e comida a condizer, para repetir.
Concluída a refeição, rumar até ao arco da Rua Augusta, percorrendo a av. da Liberdade. Por esse caminho, aproveitar a sombra e imaginar algum dia vir a ter possibilidade de fazer compras nas lojas que estão nas laterais. Não em todas, porque existem delas que nem que me pagassem era capaz de lá arranjar algo que me agradasse.
Adiante, a subida ao miradouro da rua Augusta, custa 2,5€. Para mim, uma quantia aceitável e posto em perspectiva valem bem a pena. Conseguimos vislumbrar Lisboa de outra forma. O Castelo, o traçado ortogonal, a Sé, a azáfama da rua Augusta, etc.. Para quem goste de fotografar é um must! Podemos ainda observar o mecanismo que permite o funcionamento do relógio do Arco. De louvar o trabalho de restauro que ali está implicado, acrescenta ainda mais valor ao turismo Lisboeta.
Antes de partir para junto do rio onde desfrutei de uma bela leitura, passagem pelo emblemático "
Martinho da Arcada". Tomar uma
bica e comer um pastel de nata neste café é viajar no tempo. Sou muito nostálgico em relação a este tipo de experiências, penso sempre em como seria estar ali à 40/50/100 anos... Talvez um dia experimente escrever um post lá sentado tal como Fernando Pessoa lá escreveu tantos dos seus poemas.
A mesa de Fernado Pessoa no "Martinho da Arcada"
Pode não ser muito, mas foi o suficiente para me divertir e considerar que foi uma tarde bem passada. Deêm corda aos sapatos e criem as vossas memórias de tempos fantásticos.
Até já.